sexta-feira, 3 de junho de 2011

CASPA

 
Combate à caspa


Ela é esteticamente desconfortável, traz coceiras e irritação no couro cabeludo e ninguém gosta de tê-la. No entanto, a dermatite seborréia, ou a popular caspa, é um problema comum enfrentado tanto por mulheres e homens e, infelizmente, muitas vezes é tratada como um problema de cuidados de higiene, o que não é verdade. A caspa é uma doença crônica, com períodos de melhora e piora, e ocorre por vários fatores, como problemas hormonais.



O médico dermatologista Renato Rostey explica que apesar de poder ter diversas razões de origem, a caspa é essencialmente uma doença hormonal, pois está relacionada ao aumento dos andrógenos (hormônios sexuais) ou da captação destes hormônios, que irão estimular as glândulas sebáceas situadas em maior número no couro cabeludo, aumentando a oleosidade.



Isto propicia o desenvolvimento de um fungo, o pityrosporum ovale, que leva a uma irritação e conseqüente descamação da área. No homem ela tende ser mais grave devido a maior quantidade de androgênios.



Fatores como stress, pelo fato de causar o aumento de certos hormônios, algumas doenças, bem como o uso de certas medicações também podem servir de fator agravante na caspa, explica o Dr. Rostey.



Como evitar?



De acordo com o Dr. Renato Rostey, nas formas mais leves é possível evitar ou combater a caspa através de uma higiene mais constante do couro cabeludo. Nas formas mais intensas, contudo, somente com tratamento.



Algumas coisas devem ser evitadas para não favorecer o aparecimento de caspa, como não usar cremes nas raízes dos cabelos e abafar o couro cabeludo com bonés, além de tomar banhos muito quentes, que podem levar a uma piora do quadro.



Qual o melhor tratamento?



Nenhum tratamento pode ser considerado definitivo, de acordo com o Dr. Rostey. “Ele pode se basear somente no uso constante de xampus anticaspa, no uso de algumas medicações no caso de agravamento da doença, ou mesmo no tratamento com medicações a serem ingeridas, para os casos mais graves”, diz.



No caso da necessidade de se fazer uso de medicamentos, Dr. Rostey explica que podem ser usados antifúngicos, antiinflamatórios tópicos, e até mesmo isotretinoína oral nos casos mais graves, para controle da oleosidade. Nestes casos, é fundamental consultar um médico.